terça-feira, 24 de maio de 2011

Ayrton Senna Rei de Mônaco.

Das dez vezes que correu no Principado, o brasileiro ganhou seis e se tornou assim o maior vencedor do GP

Na década de 1960, o piloto Graham Hill, pai de Damon Hill, recebeu o título de “Rei de Mônaco” depois de vencer cinco vezes o Grande Prêmio local. A alcunha ficou com ele até 1993, quando Ayrton Senna venceu pela sexta vez no principado e passou a ser o piloto mais dominante do circuito em Monte Carlo.

Aquele ano marcou a última prova do tricampeão do mundo em seu circuito favorito. Das 10 vezes em que Senna esteve na pista de Mônaco, o brasileiro ganhou seis e subiu ao pódio em outras duas ocasiões. E foi exatamente em uma das corridas em que não venceu que o tricampeão fez sua apresentação mais marcante no circuito.

Em 1984, ano de sua estreia na Fórmula 1 , Senna, com uma Toleman, largou na 13ª posição e terminou em segundo. O piloto só não venceu por conta de uma decisão polêmica dos fiscais da prova.

Confira esse e outros momentos marcantes de Ayrton Senna no Grande Prêmio de Mônaco:

1) Estreia em grande estilo

O ano de 1984 marcou a temporada de estreia de Ayrton Senna na Fórmula 1. No Grande Prêmio de Mônaco daquele ano, seu primeiro em circuito de rua na categoria, o brasileiro tinha tudo para ser apenas um coadjuvante. Seu carro era um pouco competitivo Toleman e, após o 13º lugar no classificatório, nada levava a crer que Senna colocaria a prova daquele ano na história.
No domingo da corrida, porém, a sorte do piloto começou a mudar quando uma forte chuva castigou a pista. Em ritmo impressionante desde o início, Senna foi deixando para trás carros mais rápidos, como Ferraris, Williams e Renaults. Com 30 voltas para o fim, apenas a McLaren de Alain Prost estava à frente do brasileiro. De olho na reação do rival, o francês começou a acenar para os fiscais, pedindo para que a prova fosse interrompida. Senna chegou a passar Prost na volta 32, mesmo giro em que bandeiras vermelhas foram vistas no traçado. Por isso, valeu o resultado da última volta completa – a 31ª. Vitória polêmica de Prost, show de Senna e início de uma rivalidade histórica.

Tapetão roubou de Senna sua primeira vitória em Mõnaco.

2) Início do reinado e champanhe na família real

Foi em 1987 – sua quarta participação no Grande Prêmio de Mônaco – que Senna conseguiu sua primeira vitória. Em uma atuação irretocável, o brasileiro, que largou em segundo, venceu a prova com 33s de vantagem sobre o compatriota Nelson Piquet, campeão daquele ano. Porém, mais do que o resultado, o que marcou foi a comemoração do piloto no pódio, que naquele campeonato corria pela Lotus. Ao invés de banhar os companheiros, Senna jogou champanhe na família real. O brasileiro começava a mostrar para o mundo quem era o verdadeiro Rei de Mônaco.

3) A pé para casa

Todas as vitórias de Senna em Mônaco foram conquistadas entre 1987 e 1993. Porém, um erro raro na trajetória do brasileiro nesta pista o impediu de conquistar uma série de sete vitórias consecutivas no principado. Em 1988, o piloto da McLaren, que havia largado na pole com um tempo quase 1s5 mais rápido do que o de Alain Prost, segundo colocado, disparou na frente. Não viu seus rivais no retrovisor em nenhum momento da prova. Faltando pouco mais de 20 voltas para o fim da corrida, Senna liderava com vantagem, apesar da aproximação de Prost. Começou a forçar o ritmo, e, após estabelecer a volta mais rápida da corrida no 59º giro, perdeu o controle do bólido na volta seguinte e bateu na curva 8. O acidente deixou Senna tão bravo que ele deixou o circuito e foi a pé pra casa – ele morava em Mônaco. Diz a história que a raiva foi tanta que ele só deu notícias à McLaren no dia seguinte.

4) Na raça e no braço

De todas as vitórias que Senna conquistou em Mônaco, a de 1992 talvez tenha sido a mais difícil. Nigel Mansell, então na Williams, chegou ao principado com cinco vitórias nas cinco primeiras corridas da temporada. O título já estava encaminhado. Porém, quando caminhava para seu sexto triunfo, o britânico teve de trocar um pneu e voltou para a pista justamente atrás de Ayrton Senna. Com um carro muito mais veloz do que o do brasileiro, Mansell tirava cerca de 2s de diferença por volta e encostou no adversário faltando dois giros para o fim. Foi aí que entraram em jogo a garra e a habilidade de Senna, que, com um carro claramente inferior ao do rival, conseguiu se defender do ataque, segurar a ponta e garantir a quinta de suas seis vitórias em Mônaco.

5) O adeus

O Grande Prêmio de Mônaco de 1994 foi a primeira corrida disputada depois da etapa de San Marino, na qual Senna sofreu seu acidente fatal. No fatídico fim de semana, o austríaco Roland Ratzenberger também morreu – durante o treino de sábado. Por isso, a semana no principado foi tomado por homenagens póstumas. Em uma delas, a FIA decidiu deixar a primeira fila vazia na largada, e, no lugar dos carros, foram pintadas bandeiras do Brasil e da Áustria. Mônaco dava o último adeus a seu rei, que até hoje não perdeu a coroa.

Pois é domingo tem corrida em Mônaco novamente, mas sem o brilho dos tempos de Senna em que era o braço que ganhava uma corrida e não a eletrônica.

Fonte: IG Automobilismo com adaptações. 

domingo, 22 de maio de 2011

Resíduos orgânicos, uma solução sustentável.

A partir de 2012 entra em vigor a lei número 12.305/10 que trata da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Esta lei exige que os governos municipais e estaduais tracem planos para que seja atendido o conteúdo mínimo da referida lei. Além disso, esta lei aborda a responsabilidade compartilhada sobre os resíduos sólidos. Isto inclui também os consumidores, conforme segue:

"Os consumidores são obrigados, sempre que estabelecido sistema de coleta seletiva pelo plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos (...) a acondicionar adequadamente e de forma diferenciada os resíduos sólidos gerados e a disponibilizar adequadamente os resíduos sólidos reutilizáveis para coleta ou devolução." 

Segundo a Secretaria Estadual do Meio Ambiente do Paraná, 52,5% dos resíduos domiciliares no Brasil são orgânicos. Nós sabemos que praticamente a totalidade destes resíduos é descartada em ateros sanitários, quando estes existem. O que nem todos sabem é que cerca de 60% dos municípios brasileiros não tem aterros sanitários e descartam esses resíduos nos famosos "lixões". As quantias gastas pelos municípios para transportar e dar o devido fim a todo este resíduo orgânico são milionárias.

Na Suécia a compostagem local é uma das soluções mais interessante para este problema. Aliando o processo natural de decomposição dos resíduos orgânicos e tecnologia para acelerá-lo e facilitar sua utilização, a compostagem local pode ser realizada facilmente no local onde os resíduos orgânicos são gerados. 

Com a compostagem os resíduos orgânicos transformam-se em um adubo, rico em nutrientes para as plantas e podem retornar a natureza de uma forma sustentável, evitando a contaminação do solo e das águas. Além disso, os custos de transporte e descarte de resíduos orgânicos em aterros podem ser eliminados. A quantidade de caminhões de coleta nas ruas pode ser reduzida, com isso tem-se uma menor queima de combustíveis, os aterros passam a ter uma maior vida útil e, com os resíduos orgânicos separados dos demais, fica muito mais fácil a reciclagem dos outros materiais.

A partir de 2012 temos a responsabilidade perante a lei sobre os resíduos sólidos, mas podemos desde já, tratarmos nossos resíduos orgânicos de forma sustentável. Você está fazendo a sua parte?

Veja a lei na íntegra. Link para site do planalto. 

Fonte: www.jorabrasil.com.br com adaptações

sábado, 21 de maio de 2011

DMC Delorean 30 anos depois.

Esta matéria é para todos aqueles que passaram a infância ou a adolescência nos anos 80. Embora a reportagem não trate apenas do Delorean, este serviu de base para a construção do que poderia ser chamado de Frankenstein sobre rodas

Matéria do site techtudo com adaptações.

A maioria das pessoas normalmente baba por carros elegantes e sexys como Ferrari ou Lamborghini, mas os geeks e nerds valorizam muito mais carros como o DeLorean, a máquina do tempo do filme 'De volta para o futuro'.

Ernie Cline criou um carro chamado Ecto88 usando como inspiração quatro carros que são famosos em filmes ou séries. Tomou como base um DeLorean DMC-12 com 30 anos de idade e adicionou detalhes de outros carros, como um pouco do Kitt de "A Super Máquina", um detalhe do Jet Car do filme "Buckaroo Banzai" e pra finalizar, uma pitada do Ecto-1 do clássico "Ghostbusters".

O DeLorean de Ernie não é apenas mais um mod, pois ele possui um capacitador de fluxo "de verdade" que funciona ligado ao isqueiro do carro. As clássicas portas do DeLorean, que abrem para cima em forma de asas, podem ser controladas por um controle remoto, assim como o capacitador de fluxo. Já no interior do automóvel, Ernie colocou uma tela touchscreen que é usada para controlar a navegação via GPS, bem como sistemas de iluminação e músicas.

Já deu pra perceber que o criador do carro tem uma boa imaginação, pois ele conseguiu projetar um veículo que pode viajar no tempo, que lhe ajuda a caçar fantasmas e que ainda fala com você como o carro da série Super Máquina.

O Ecto88 é com certeza o carro mais geek que já foi criado. Ernie conta que planeja viajar pelos Estados Unidos com o carro, com o objetivo de promover o lançamento do seu livro.

Além disso tudo, esse Delorean possui o mesmo efeito de luz do carro K.I.T.T. da Super Máquina, só que em azul ao invés de vermelho. Ernie inclusive brinca dizendo que provavelmente é proibido dirigir com as luzes ligadas, mas ele não se importa, pois seu carro ficou muito bom para se preocupar com essas coisas. Ele deve estar certo, afinal de contas, qualquer problema é só acionar o capacitador de fluxo e voltar ao passado, não é mesmo?


Já sabemos que a DMC não existe mais, mas o que vai durar para sempre é a paixão por este carro imortalizado no filme "Back To The Future"

Ecto88, um carro que mistura automóveis famosos

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Cicloturismo: A Volta de Dorotheya. Parte 4. Costa oeste

Minha chegada em Guaira foi num domingo e não podia ser num pior dia, ou seja, nada para fazer. Depois de me hospedar no hotel das Gaúchas já às 11:30 resolvi explorar a cidade, desta vez debaixo de chuva. 

O que eu mais curti (somente depois descobri que era proibido) foi andar a pé um bom trecho da ponte Ayrton Senna que liga o Paraná ao Mato Grosso do Sul (e tome mais chuva).
Ponte Ayrton Senna, o restante a própria placa diz.
 Guaira é uma cidade bem bonita, mas como dito, cidade pequena em dia de domingo, tudo fechado, museus, balsa ou qualquer outra possibilidade de diversão. O que distraiu um pouco foi andar de bike pela cidade (quando a chuva finlmente parou) e fotografar alguns dos pitorescos telefones públicos existentes por lá.





A saudades estava apertando, e ainda tinha muito caminho pela frente, o emocional atrapalha as vezes mas faz parte do jogo, de tudo que treinei e planejei, esqueci disso.

Acordar não tem sido nada fácil, as pernas doem e o corpo já não obedece direito. Tudo pronto, antes de pegar a estrada, mesmo sabendo da proibição, resolvi atravessar a ponte, desta vês de bike, 3.600 metros de ida e 3.600 metros de volta só para dizer que passei a ponte.
Ponte em obras fluxo em um único sentido de cada vez.
A costa Oeste foi o melhor dos meus caminhos, descida (é claro) e belas paisagens com cidades com ares europeus, muitas pontes e estadas não tão boas assim. 
Ares Europeu na descida da costa oeste.
No forte calor qualquer sombra vale.


Água que não acaba mais, ou acaba?

Mural de vidro em um parque municipal de Santa Helena.

Depois de 14 dias na estrada com muito sol e calor fiquei parecendo uma zebra.
Há, este blog também é sobre fotografia, que tal esta?

Regular condições de algumas das estradas

Cadê minha bicicleta?
 Chegar a Foz do Iguaçu representou aproximadamente 50% da viagem, o meu primeiro e único dia de descanso e a expectativa do que eu teria pela frente durante o retorno para casa. Não perca nos próximos posts.

domingo, 1 de maio de 2011

1º de maio 2011 = 17 anos sem Ayrton Senna

Recentemente minha irmã me surpreendeu com a seguinte pergunta: "onde você estava em 1º de maio de 1994?" Pensei, pensei e não soube responder. Em seguida ela refez a pergunta: "Onde você estava no dia em que o Ayrton Senna morreu?" A resposta veio na hora.

Hoje, domingo de chuva (pelo menos agora às 06:25 da manhã aqui no meu trabalho) cai a ficha de que hoje faz 17 anos desde sua morte. D E Z E S E T E (parece que foi ontem)

Seja no adesivo na minha moto, minha camiseta, boné ou ainda da lembrança de qualquer brasileiro Ayrton ainda será lembrando por muitos anos e muitos anos.

Para sempre Ayrton Senna.