sábado, 22 de janeiro de 2011

Cicloturismo: A Volta de Dorotheya. Parte 3 Pesada rotina

 Depoisde voltar comer e dormir bem, acordei mais cedo que o normal, bom para arrumar melhor as coisas e pegar a estrada atrás dos 40 quilômetros atrasados.
6:20 da manhã e já na estrada
Muita estrada pela frente ainda

Muitos rios pelo caminho

Sol e calor constante.
Assim foram os dias seguintes, ora dormindo nas instalações da Sanepar ora em hoteis, sempre sendo recebido com simpatia e bom humor pelas pessoas, no interiro do estado tudo é diferente, ganhei comida pouso e amigos.
Longos e bontos caminhos

Donos do restaurante onde chegaram a duvidar da minha viagem.

Muitos lugares, cada vez mais longe.

Letreiro anunciando Nova Fátima.

Treminhão, de tão grande que nem cabe na foto.

Sombra e água fresca não tinham, mas um sofá no meio do caminho sim.

Cidade grande à vista.

A parte norte da viagem foi cheia de surpresas, ainda com muitas subidas e sempre calor forte. Ao passar por londrina dei entrevistas na Folha de Londrina e para o pessoal da Sanepar que publicou mais uma matéria na intranet. 
A rotina começou a tomar conta da viagem: acordar cedo, arrumar o big bang da bagagem, pedalar, pedalar e pedalar. Uns trajetos mais fáceis, outros mais difíceis, mas sempre subindo. Consegui finalmente lavar as primeiras peças de roupas e tive a sorte de um prego atravessar o pneu e não fura a câmara.
Cheguei em Guaia no 11° dia de viagem e 1.080 km rodados, uma das piores partes da viagem tinha passado com trechos de estrada de chão que lembraram os dois primeiros dias.
Quando se esta na estrada a "tanto tempo" aprendemos a nos virar e usar apenas o que carregmos foi assim para arrumar o bagageiro dianteiro que se soltou do garfo, imporvisar um varal e achar que macarrão instantâneo é bom.